sexta-feira, 3 de julho de 2009
Novidades sobre caso de Galileu no Arquivo Secreto Vaticano
Exposição França: uma festa brasileira
No próximo dia 7, às 18h, no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, a "Exposição França: uma festa brasileira", entra em pauta. A mostra, que tem curadoria da historiadora Claudia Heynemann, tem o título inspirado no livro "Une fête brésilienne, célébrée à Rouen en 1550", de Jean Ferdinand Denis, publicado apenas em 1850. O romance narra a "festa brasileira" celebrada em Rouen, no ano de 1550, em homenagem ao reis Henrique II da França e Catarina de Médicis, reunindo os soberanos franceses e índios tupinambás.
Lá serão exibidos imagens fotográficas, plantas e imagens retiradas de livros raros, narrando a influência francesa na vida cultural brasileira, desde o século XVI até os dias atuais, destacando-se o livro História de uma Viagem Feita na Terra do Brasil, escrito em latim, de Jean de Léry, de 1586, e Resumo da História do Brasil, de Jean Ferdinand Denis, de 1825.
Até o dia 28 de Agosto, o Arquivo Nacional vai exibir uma parte da história do Brasil, vista pelo prisma da influência francesa, abordando os 220 anos da Queda da Bastilha e da Inconfidência Mineira, os 120 anos da Proclamação da República, que foi inspirada em grande parte na filosofia positivista de Auguste Comte, e os 170 anos da invenção do daguerreótipo. Lá, estarão 163 imagens distribuídas por quatro módulos: A biblioteca francesa; A fotografia francesa; Rio de Janeiro, a capital francesa e Século XX. A exposição, que se insere na programação do Ano da França no Brasil, encerra-se com as manifestações de estudantes brasileiros em 1968, que se alinharam à rebeldia dos jovens parisienses no mesmo ano.
Exposição: Exposição França: uma festa brasileira
Local: Arquivo Nacional; Praça da República, 173; Centro - Rio de Janeiro
Tel: 2179-1273
Horário: de segunda a sexta, das 9h às 18h
Fonte: SRZD Cultura
terça-feira, 30 de junho de 2009
Lula diz que boa parte dos arquivos da ditadura inexistem
- Toda vez que vamos procurar os arquivos, esses arquivos inexistem, ou boa parte deles. Tudo o que o governo teve acesso e pode ser liberado está no Arquivo Nacional. O Jobim (ministro da Defesa, Nelson Jobim) está constituindo uma comissão para investigação no Araguaia, onde se supõe que tenham corpos. Há uma divergência entre o Jobim e o Vanucchi (secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi) sobre a participação dos familiares, mas vou sentar com eles - disse Lula, comentando ainda declarações feitas por um dos chefes militares que atuaram contra a guerrilha do Araguaia, Sebastião Curió, de que o Exército tinha campos para executar guerrilheiros.
- Se ele (Curió) começou a falar, devemos levar a sério, ver o que é verdade e o que não é verdade, pois não podemos ficar atrás do chutômetro. De qualquer forma, vamos fazer um chamamento para as pessoas que podem contribuir - disse Lula, em entrevista à Rádio Capital nesta terça.
- Uma mãe que tem um filho desaparecido só vai se conformar que o filho morreu, quando e onde, ao enterrar o filho. Temos que fazer isso de forma muito consciente. De forma correta para que o Brasil tenha sua historia verdadeiramente contada.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Curso de Treinamento em Arquivos Eclesisásticos
A proposta do professor é de que o curso seja de 8 horas, com direito a certificado, e aplicado preferencialmente nos dias 14 ou 21 de julho. Para que possa se realizar, é necessário a presença de, no mínimo, 50 pessoas.
Então peço a quem estiver interessado o favor de entrar em contato conosco, aqui do blog.
Caso queiram, podem conferir aqui os trabalhos desse profissional que, aliás, é bastante renomado e recomendado!
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Mendes: mais profissões devem ser desregulamentadas
segunda-feira, 15 de junho de 2009
| Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa - 2009 |
sexta-feira, 12 de junho de 2009
| Proposta de Trabalho |
Inicialmente gostaríamos de deixar claro que os documentos aqui apresentados estão sendo considerados arquivísticos para fim de debate acadêmico, pois, normalmente esses documentos, fora de um contexto específico, não seriam considerados relevantes para esse estudo.
Espécie | Pena de galo |
Local | Estádio Parque São Jorge, São Paulo,Brasil |
Data | 18 de agosto de 1940 |
Sinal de validação | ---- |
Linguagem | --- |
Volume | --- |
Quantidade | Unitário |
Suporte | Quitina, Queratina.. |
Formato | Pena |
Forma | --- |
Gênero | --- |
Escritura | --- |
Função | Registrar a captura do galo “palmeirense” |
Tipo documental | Pena de registro de captura do galo “palmeirense” |
Emissor | Galo |
Autor do Ato | Palmeirense |
Destinatário do Ato | Fiel torcida |
Destinatário do Documento | Corinthians |
Trâmite | O galo nasce é criado por um palmeirense, é pintado de verde, levado ao estádio Parque São Jorge, onde é solto e capturado pela Fiel torcida e devidamente depenado. Uma pena então é levada a sala de troféus do Corinthians, onde permanece até hoje. |
Vigência administrativa | --- |
Acesso | Aberto ao público Corinthiano |
Destinação | Permanente |
Espécie | Foice |
Local | --- |
Data | --- |
Sinal de validação | ---- |
Linguagem | --- |
Volume | --- |
Quantidade | Unitário |
Suporte | Metal e madeira |
Formato | Foice |
Forma | --- |
Gênero | --- |
Escritura | --- |
Função | Servir de prova do crime |
Tipo documental | Foice probatória da decaptação da mulher do fazendeiro |
Emissor | Fazendeiro |
Autor do Documento | Produtor da Foice |
Destinatário do Ato | Mulher do fazendeiro |
Destinatário do Documento | STJ |
Trâmite | A foice foi produzida e comercializada, vindo a parar nas mãos do fazendeiro, que acaba por usá-la para a consecução do crime. Então a foice é recolhida como prova e anexada ao processo, sendo enviada ao arquivo permanente do STJ. |
Vigência administrativa | Até o tramite em julgado do processo crime |
Acesso | Restrito |
Destinação | Permanente |
Espécie | Vestido |
Local | --- |
Data | --- |
Sinal de validação | Etiqueta do fabricante |
Linguagem | --- |
Volume | --- |
Quantidade | Unitário |
Suporte | Tecido |
Formato | Vestido |
Forma | --- |
Gênero | --- |
Escritura | --- |
Função | Servir de prova da traição e do assassinato |
Tipo documental | Vestido probatório de traição e de assassinato |
Emissor | Quem comprou o vestido |
Autor do Documento | Produtor do Vestido |
Destinatário do Ato | Mulher assassinada |
Destinatário do Documento | STJ |
Trâmite | O vestido foi produzido e comercializado, sendo utilizado pela vitima no local do crime.O vestido é recolhido como prova e anexado ao processo, sendo enviado posteriormente ao arquivo permanente do STJ. |
Vigência administrativa | Até o tramite em julgado do processo crime |
Acesso | Restrito |
Destinação | Permanente |
O estudo teve sucesso ao direcionar a análise (tipológica e diplomática) ao contexto de produção e tramitação dos documentos, tendo grandes dificuldades em preencher os dados de campos que não tivessem relação direta com o contexto em questão, visto que, os documentos apresentam poucas informações afixadas em seu suporte, ou nenhuma como no caso da pena. Demonstrando a importância vital de se fazer um estudo contextual em cada caso quando não se tem subsídios que garantam as informações mínimas para que se possa avaliar um documento como arquivístico ou não, e a sua importância para a instituição e para os envolvidos no contexto em questão.
Concluímos que a análise tipológica e diplomática é realmente preponderante em um processo de gestão da informação. Partindo da compreensão das competências, funções e atividades que geram documentos dentro de uma instituição, da importância de cada etapa no ciclo administrativo. Para poder refletir essa mesma dinâmica no fluxo documental. Disponibilizando as informações aos públicos internos e externos em tempo e em condições adequadas. Ressaltando ainda, que esse processo tem como base na definição correta das espécies documentais e sua relação com as funções desempenhadas por cada setor ou atividade da entidade.