Inicialmente gostaríamos de deixar claro que os documentos aqui apresentados estão sendo considerados arquivísticos para fim de debate acadêmico, pois, normalmente esses documentos, fora de um contexto específico, não seriam considerados relevantes para esse estudo.
Espécie | Pena de galo |
Local | Estádio Parque São Jorge, São Paulo,Brasil |
Data | 18 de agosto de 1940 |
Sinal de validação | ---- |
Linguagem | --- |
Volume | --- |
Quantidade | Unitário |
Suporte | Quitina, Queratina.. |
Formato | Pena |
Forma | --- |
Gênero | --- |
Escritura | --- |
Função | Registrar a captura do galo “palmeirense” |
Tipo documental | Pena de registro de captura do galo “palmeirense” |
Emissor | Galo |
Autor do Ato | Palmeirense |
Destinatário do Ato | Fiel torcida |
Destinatário do Documento | Corinthians |
Trâmite | O galo nasce é criado por um palmeirense, é pintado de verde, levado ao estádio Parque São Jorge, onde é solto e capturado pela Fiel torcida e devidamente depenado. Uma pena então é levada a sala de troféus do Corinthians, onde permanece até hoje. |
Vigência administrativa | --- |
Acesso | Aberto ao público Corinthiano |
Destinação | Permanente |
Espécie | Foice |
Local | --- |
Data | --- |
Sinal de validação | ---- |
Linguagem | --- |
Volume | --- |
Quantidade | Unitário |
Suporte | Metal e madeira |
Formato | Foice |
Forma | --- |
Gênero | --- |
Escritura | --- |
Função | Servir de prova do crime |
Tipo documental | Foice probatória da decaptação da mulher do fazendeiro |
Emissor | Fazendeiro |
Autor do Documento | Produtor da Foice |
Destinatário do Ato | Mulher do fazendeiro |
Destinatário do Documento | STJ |
Trâmite | A foice foi produzida e comercializada, vindo a parar nas mãos do fazendeiro, que acaba por usá-la para a consecução do crime. Então a foice é recolhida como prova e anexada ao processo, sendo enviada ao arquivo permanente do STJ. |
Vigência administrativa | Até o tramite em julgado do processo crime |
Acesso | Restrito |
Destinação | Permanente |
Espécie | Vestido |
Local | --- |
Data | --- |
Sinal de validação | Etiqueta do fabricante |
Linguagem | --- |
Volume | --- |
Quantidade | Unitário |
Suporte | Tecido |
Formato | Vestido |
Forma | --- |
Gênero | --- |
Escritura | --- |
Função | Servir de prova da traição e do assassinato |
Tipo documental | Vestido probatório de traição e de assassinato |
Emissor | Quem comprou o vestido |
Autor do Documento | Produtor do Vestido |
Destinatário do Ato | Mulher assassinada |
Destinatário do Documento | STJ |
Trâmite | O vestido foi produzido e comercializado, sendo utilizado pela vitima no local do crime.O vestido é recolhido como prova e anexado ao processo, sendo enviado posteriormente ao arquivo permanente do STJ. |
Vigência administrativa | Até o tramite em julgado do processo crime |
Acesso | Restrito |
Destinação | Permanente |
O estudo teve sucesso ao direcionar a análise (tipológica e diplomática) ao contexto de produção e tramitação dos documentos, tendo grandes dificuldades em preencher os dados de campos que não tivessem relação direta com o contexto em questão, visto que, os documentos apresentam poucas informações afixadas em seu suporte, ou nenhuma como no caso da pena. Demonstrando a importância vital de se fazer um estudo contextual em cada caso quando não se tem subsídios que garantam as informações mínimas para que se possa avaliar um documento como arquivístico ou não, e a sua importância para a instituição e para os envolvidos no contexto em questão.
Concluímos que a análise tipológica e diplomática é realmente preponderante em um processo de gestão da informação. Partindo da compreensão das competências, funções e atividades que geram documentos dentro de uma instituição, da importância de cada etapa no ciclo administrativo. Para poder refletir essa mesma dinâmica no fluxo documental. Disponibilizando as informações aos públicos internos e externos em tempo e em condições adequadas. Ressaltando ainda, que esse processo tem como base na definição correta das espécies documentais e sua relação com as funções desempenhadas por cada setor ou atividade da entidade.
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